abreNeste ano, o grupo completa sessenta anos de existência. Foto: Assessoria Jorge Araújo.

Na tarde do último sábado, 27/08, o grupo cênico Regina Pacis foi outorgado com a Medalha João Ramalho durante sessão solene realizada no Plenarinho da Câmara Municipal. A iniciativa foi do vereador Jorge Araújo (PSD) e realizada nos termos do Decreto Legislativo n° 1.727, de 07 de abril de 2022, de autoria do próprio vereador.

Além do vereador, compuseram a Mesa de Honra: Sra. Hilda Breda, presidente e diretora artística do grupo; José Eduardo Assumpção e Paulo Roberto Assumpção, filhos de Antonino Assumpção (fundador do grupo) e o vereador Ary de Oliveira (PSDB).

O Grupo Cênico Regina Pacis completa, em 2022, 60 anos de existência. Está em atividade desde 21 de abril de 1962, com suas produções teatrais, num trabalho ininterrupto em prol da cultura, do desenvolvimento e da história de São Bernardo do Campo.

entrega medalhaA Sra. Hilda Breda, presidente e diretora artística recebeu a Medalha João Ramalh em nome do grupo. Foto: Assessoria Jorge Araújo.

Em seu pronunciamento, o vereador destacou a presença do vereador Ary de Oliveira, que homenageou Antonino Assumpção, dando o seu nome à Câmara de Cultura do município e um Centro Esportivo. “Parabéns por todo o trabalho do Regina Pacis e pelos seus sessenta anos de existência. A Medalha João Ramalho foi instituída por esta Casa de Leis em 1975 e seu nome remete ao fundador desta cidade: João Ramalho. Tamanha é a importância desta condecoração que é direcionada às pessoas e organizações que colaboraram com a cidade. Aqui é importante dizer que este é o grupo de teatro com maior tempo de existência ininterrupta do país. Atravessaram períodos difíceis, que outras organizações não suportaram, sempre com muita amizade, disposição e trabalho entre os seus participantes. Foram gerações atingidas nesses sessenta anos de existência: avós, pais, filhos. Todos estes unidos e atuando em conjunto, auxiliando a cada um dos espetáculos. Foi graças à atitude de Antonino Assumpção que juntou pessoas, dedicou seu conhecimento, esforços e dons em prol do outro. E cá estamos nós hoje, sessenta anos depois, comemorando os frutos dessa ação de Antonino, que deixou um legado mesmo após a sua partida”, comentou Jorge Araújo.

jorge“Falamos aqui de uma colaboração que interfere diretamente na nossa história, pois a cultura e o teatro marcam a vida das pessoas, dão oportunidades e guardam a nossa história, reafirmando-a através do tempo”, mencionou o parlamentar. Foto: Assessoria Jorge Araújo.

Em seu discurso de agradecimento em nome do grupo Regina Pacis, a Sra. Hilda Breda comentou sobre a importância da Medalha João Ramalho e o privilégio de ser homenageada com esta láurea. ”Hoje é um dia de gratidão. Gratidão aos pioneiros do Regina Pacis que embarcaram na ideia de Antonino Assumpção para formar um grupo de teatro numa cidade ainda acanhada e que por isso vivia em torno dos frequentadores da paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, onde o grupo começou. Gratidão aos que contribuíram indiretamente para o grupo, sendo em trabalhos, doações, empréstimos. Entre eles: amigos, empresários e políticos. Gratidão aos nossos amigos das artes e da cultura que sempre nos respeitaram e em muitas ocasiões dividiram o palco conosco. Gratidão aos trabalhadores da cultura que sempre nos apoiaram nos cedendo espaços para nossas apresentações ou para outros eventos, como exposições, palestras, participações especiais, depoimentos, entre outros. Gratidão aos que, reconhecendo a excelência do nosso trabalho teatral, de alguma forma nos homenagearam e nos premiaram”, destacou Hilda Breda.

hilda“Hoje é um dia de gratidão aos muitos que, nestas seis décadas, em algum momento fizeram parte do Regina Pacis, mesmo que em uma única peça”, relatou a Sra. Hilda Breda. Foto: Assessoria Jorge Araújo.

ary“Quando a Câmara de Cultura foi reformada, eu tive a iniciativa de colocar o nome do Antonino porque ele foi ligado à cultura; ele foi diretor da cultura em São Bernardo do Campo. Ele gostava de esporte também, então homenageei o Antonino em um campo de futebol no Jordanópolis”, destacou Ary de Oliveira. Foto: Assessoria Jorge Araújo.

O Grupo

Desde 1962, o Grupo Cênico Regina Pacis produz e atua em nossa cidade. Foi idealizado pelo Sr. Antonino Assumpção, que o dirigiu até seu falecimento em 1995. Na ocasião, ele reuniu um grupo de jovens pertencentes à comunidade da Matriz de São Bernardo do Campo - Basílica Menor Nossa Senhora da Boa Viagem e, assim, ofereceu lazer, entretenimento e cultura ao nosso povo.

A companhia presenciou e participou de inúmeros fatos e feitos históricos, ocorridos em nossa cidade e no nosso país, nunca deixando de criar e mostrar suas montagens aqui e levá-las a muitas cidades brasileiras. Isso lhe rendeu prêmios, troféus, homenagens e um reconhecimento em escala nacional.

Referenciado e reverenciado como uma trupe de teatro atuante, o grupo leva, por meio de sua arte realizada com muita dedicação, o nome de nossa cidade além-fronteiras. Permaneceu sempre firme ao longo desses 60 anos no seu propósito de fazer um teatro de qualidade, com o olhar também na história, emocionando e encantando pessoas por este Brasil afora.

Seus trabalhos teatrais são reconhecidos pela excelente categoria, com espetáculos elaborados para todas as faixas etárias, encenados não somente nos palcos tradicionais, mas também em salas de aulas, galpões, praças, associações de bairros, creches, entre outros espaços, deslocando-se das áreas centrais à periferia, não só de São Bernardo, mas também de outras localidades.

Seu elenco agrega pessoas das mais diversas origens, faixas etárias e formação, todas comprometidas com a cultura e a arte.
Vale ressaltar que o grupo sempre se preocupou em fazer um teatro de excelência, contribuindo para o desenvolvimento de nosso município. Não se pode esquecer-se dos pioneiros que tanto se dedicaram e de todos os que passaram pelo grupo ao longo desses 60 anos de carreira - crianças, jovens, idosos e até famílias inteiras subiram ao palco.

O Grupo Cênico Regina Pacis tem muito orgulho de sua trajetória e de sua contribuição para a formação cultural, histórica e social de São Bernardo do Campo mostrando ao público, inclusive, muitas peças que remetem à nossa memória e à nossa história são-bernardense.
Foram contadas tantas narrativas nos palcos, tantas pessoas integraram essa caminhada - sejam as que estiveram assistindo, sejam as que estiveram no palco, sejam as que deram seu apoio e  sua contribuição (nas mais diferentes formas) para esse movimento de seis décadas de teatro desempenhado na cidade.

Com informações do Decreto Legislativo n° 1.727/2022 

 

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