Na quarta-feira, 25/05, estudantes do terceiro ano de Jornalismo da Universidade Metodista acompanharam a sessão legislativa. Munidos de câmeras e microfones, os futuros profissionais produziram uma reportagem em vídeo para uma das disciplinas do curso.
A proximidade do primeiro turno das eleições municipais, em 02 de outubro de 2016, que elegerão, em todo país, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, motivou a vinda dos alunos das oficinas de telejornalismo ao Plenário Tereza Delta.
Thamiris Galhardo, 20 anos, já é frequentadora habitual da Casa. Como estagia na redação da faculdade escrevendo para o Rudge Ramos Jornal, ela acompanha as sessões todas as quartas-feiras. “A política me intriga. Tento fazer com que esse assunto se torne fácil para os meus leitores”, destacou.
Felipe Siqueira, 19 anos, compartilha o mesmo gosto: “Sempre quis ingressar nessa área, só não tive oportunidade ainda. Vou aproveitar para aprender e conhecer, já que é um tipo de cobertura que me interessa muito”.
Porém, eles são minoria entre os colegas, que preferem outros assuntos como o esporte. Gabriela Ribeiro, 19 anos, explicou que “mesmo gostando muito de Fórmula 1 e futebol, descobrimos outras opções na faculdade. Na nossa profissão, cobrimos não só aquilo que a gente gosta”.
Victor Godoi de Carvalho, 22 anos, concordou: “No início, a maioria dos colegas quer ser jornalista esportivo, mas, no decorrer do curso, muitos mudam de ideia, descobrem outros caminhos”. “O importante é não se restringir àquilo que temos mais afinidade”, acrescentou Carlos Eduardo Silva Alves, 21 anos.
Para Victor, a visita foi considerada “uma chance de sair da ‘zona de conforto”. Alguns tiveram, até mesmo, que consultar o Regimento Interno, um conjunto de regras que regulamenta o funcionamento da Câmara.
“As sessões são muito complexas. Antes, era ainda mais difícil. Eu não entendia nada do que os vereadores diziam. Mas, com o tempo, me adaptei. A forma como eles falam, como eles votam. Tudo isso faz parte das normas”, explicou Thamiris.
Dividindo as funções de repórter, editor e cinegrafista entre si, os universitários buscaram, em suas pautas, entender o processo legislativo, os trâmites das leis e as reivindicações apresentadas na Tribuna Popular - o uso da palavra por representantes da comunidade.
“Acho válido os cidadãos virem aqui e mostrarem que estão insatisfeitos, pedir mudanças, porque é aqui que isso realmente pode acontecer”, avaliou Carlos Eduardo. “Vale a pena exigir algo que é direito nosso”, completou Victor.