Na noite de quinta-feira (09/05) foi realizada no Plenarinho da Câmara municipal de São Bernardo do Campo solenidade de outorga da Medalha João Ramalho à Sra. Marcia Regina da Silva.
O evento foi realizado nos termos do Decreto Legislativo n° 1.585, de 24 de abril de 2019 e comandado pelo vereador Ramon Ramos (PDT), presidente desta casa de leis.
Em seu discurso, Ramon comentou o quanto é exemplar e fundamental o trabalho da ONG Vivendo, Amando e Aprendendo, da qual Marcia é fundadora e presidente. “Hoje falta no mundo gentileza, amor, carinho, dedicação e você (Marcia) junto com a diretoria e todas aquelas pessoas têm ajudado e contribuído com as famílias que passam por um momento muito difícil que é o tratamento do câncer”, ressaltou o vereador.
A homenageada agradeceu ao vereador, aos amigos e familiares presentes na noite e contou um pouco sobre a sua história e a trajetória da ONG. “Quando a gente faz alguma coisa pelo outro, eu posso garantir que quem volta para casa melhor é quem fez. Agradeço ao Ramon pela maneira diferenciada e humanizada que ele olhou para o nosso trabalho. Passei a minha infância vendo minha mãe ajudar os outros e foi com ela que eu aprendi o sentido de gratidão e compaixão, foi ela que me ensinou a generosidade. Ela cuidou de familiares que tiveram câncer até o último momento e eu não poderia fazer diferente”, contou Marcia.
Um pouco mais sobre a homenageada
A Sra. Marcia Regina da Silva nasceu no dia 18 de outubro de 1958, em São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo. É filha de descendente de italiano por parte de mãe (família Favini) e seu pai veio de Minas Gerais para São Bernardo do Campo há cerca setenta e cinco anos. É mãe de Ricardo Augusto da Silva Pozenatto.
É psicóloga há trinta e cinco anos, e sempre atendeu nesta cidade.
Há quinze anos fundou a ONG V.A.A. - Vivendo, Amando e Apreendendo, da qual é presidente. A entidade presta assistência a crianças e adolescentes carentes portadores de câncer e seus familiares durante o tratamento.
Márcia também desenvolve um trabalho totalmente voluntário nas redes sociais, levando informações sobre suicídio e depressão (principalmente entre os jovens) e orientação. Essa faixa etária é a que mais sente a pressão do preconceito, desemprego e abandono.
A ONG V.A.A. não conta com ajuda governamental e nem patrocínio. Para sobreviver, realiza bingos, rifas e jantares beneficentes. Tudo o que é arrecadado é usado para as necessidades dos jovens, como próteses, exames e compra de medicamentos.