Parentes, amigos e colegas de profissão vieram prestigiar o professor Chiquinho em noite que rendeu muitas homenagens. Foto: Oscar Jupiraci.

Na noite da última sexta-feira (07/02), o Sr. Francisco Helder Gonçalves da Costa, conhecido como professor Chiquinho, foi homenageado na Câmara Municipal com o Título de Cidadão São-Bernardense. A iniciativa foi do vereador Ferrarezi (PT) e realizada nos termos do Decreto Legislativo n° 1.629, de 12 de dezembro de 2019.

Além do vereador e do homenageado, compuseram a mesa de honra da solenidade: Luiz Marinho, ex-prefeito do município; Sandra Sandra Casseri Rindeika, esposa de Ferrarezi; José Alexandre Pena Devesa, chefe de gabinete do vereador; Rodolfo Saad, diretor do colégio Ábaco; Sônia Maria, diretora da Escola Estadual Faustina; Rosenwald Piton, representando os amigos; professor Igor Rossi, representando os ex-alunos e colegas de trabalho; Maria Leonides, irmã de Chiquinho e Ezaú Pereira dos Santos.

Em seu pronunciamento, Ferrarezi comentou que o Título de Cidadão São-Bernardense é dado àqueles que não nasceram em São Bernardo do Campo, mas que têm um trabalho relevante para a cidade. Também falou sobre as dificuldades que a tarefa de lecionar passa nos dias de hoje. “Ser professor nos dias de hoje é um exercício de resistência. Um país avança na sua história pela educação. Nós, profissionais da educação, transformamos vidas e as pessoas transformam o mundo”, destacou o vereador.

O reconhecimento ao professor Chiquinho veio por aquilo que ele tem feito ao longo da sua história. Foto: Oscar Jupiraci.

Professor Francisco Helder Gonçalves da Costa recebe o Título de Cidadão São-Bernardense de Ferrarezi. Foto: Oscar Jupiraci.

“Meu trabalho, assim como de meus colegas professores, é para formar pessoas, pessoas que tenham a capacidade de se indignar, porque é só assim que contribuímos para a transformação do mundo. Hoje, com 45 anos na nossa região, só tenho gratidão a todos”, comentou o homenageado. Foto: Oscar Jupiraci.

Destaques

Prestaram sua gratidão a Chiquinho: Luiz Marinho, Sônia Maria, Rosenwald Piton (acima), Igor Rossi, sua irmã Maria Leonildes e Isabela Corradini, ex-aluna que leu uma poesia em homenagem ao professor (abaixo). Fotos: Oscar Jupiraci.

Músico Otaviano animou a noite com canções que refletem a vida de Chiquinho. Foto: Oscar Jupiraci.

Músicos da Orquestra de Viola Caipira de São Bernardo do Campo também prestigiaram o homenageado. Foto: Oscar Jupiraci.

Sobre o homenageado

O Sr. Francisco Helder Gonçalves da Costa nasceu na cidade de Parintins, no estado do Amazonas. É casado com a Sra. Marli Bispo dos Santos Costa e é pai de quatro filhos e avô de sete netos.

Mudou-se para o Estado de São Paulo em 1974, tendo morado em Santo André de 1974 a 1982, quando se estabeleceu em São Bernardo do Campo e reside até hoje. Manteve vínculo com a cidade de São Bernardo do Campo desde o ano de 1975, por meio da Igreja Católica, onde atuava como membro das Comunidades Eclesiais de Base, das Pastorais da Juventude e Operária.

Em 1978, iniciou o ensino médio técnico no Colégio Anchieta, localizado na Avenida Senador Vergueiro, na cidade de São Bernardo do Campo.

Em 1979, começou a trabalhar como auxiliar de laboratório de análises clínicas no antigo Hospital Sancil da Avenida Pereira Barreto, no qual trabalhou, posteriormente, como técnico de laboratório, totalizando cinco anos de atividade na referida empresa.
Tornou-se morador da cidade de São Bernardo em 1980, com residência na Rua Atibaia, no bairro Baeta Neves.

Cursou Licenciatura em Estudos Sociais na Faculdade de Filosofia de São Bernardo do Campo, o qual concluiu em 1984. Seguidamente, cursou também Pedagogia com Administração Escolar e Licenciatura em História.

Ministrou diversas palestras, dentre elas: “Globalização: A nova Ordem Mundial”; “As forças políticas no Brasil atual: Direita X Esquerda”; “O poder da mídia no Brasil atual”; “Estado Brasileiro: estrutura e funcionalidade” e “Brasil: Reforma Política e Educação: Relação Professor X Aluno”.

Atualmente está aposentado, depois de ter atuado muitos anos como professor e totalizado trinta e três anos de trabalho na rede estadual de ensino e vinte e seis anos na rede particular, no Colégio Ábaco.
A última escola em que trabalhou foi a Escola Estadual Francisco Cristiano Lima de Freitas, localizada em São Bernardo do Campo, na qual laborou por onze anos, até junho de 2016.